Foto: Jerry Silva
Os sentidos da docência vai sendo constituído a partir dos elementos de uma subjetivação que trazemos e que se relacionam com as inter-relações que se dão entre "Nós" e os "Outros", isso irá nos possibilitar a construção de uma relação positiva ou negativa com nossos pares.
Charles Maycon de Almeida Mota
Ensinar e Aprender: uma perspectiva docente
terça-feira, 27 de junho de 2017
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
REFERÊNCIA:
MARQUES, L. R.. Gestão democrática da
educação: os projetos em disputa. Retratos
da Escola, v. 8, p. 463-471, 2014.
Por:
Gestão Democrática da Educação
O País vem passando por várias transformações ao decorrer
dos tempos atingindo vários setores, no qual a escola é alvo de constaste
mudanças. Foi realizada em 28 de março a primeiro de abril de 2010 a primeira
Conferência estadual e municipal da educação, cujo objetivo foi a criação do
Plano Nacional de Educação (PNE) composto por 20 metas sancionadas, visando o
avanço e desenvolvimento na qualidade do ensino. Neste contexto problematiza a
meta 19 do PNE que valoriza a gestão democrática relacionado a cooperação e
colaboração coletiva no sentido de defender a democracia como cultura nas
gestão das escolas e dos sistemas educacionais, com a participação efetiva dos
conselhos escolares.
Essas mudanças necessita acontecer de maneira coletiva,
onde os problemas existente no âmbito escolar seja discutido por todos da
comunidade, com o objetivo de melhor o avanço na qualidade de ensino, foi
pensando neste contexto que a execução da Gestão Democrática implica no
repensar da estrutura de poder na escola, tendo em vista a democracia.
A Gestão Democrática da Educação é um projeto que foi
criado para melhor desenvolvimento da instituição escolar, possibilitando a
participação de todos os membros da comunidade escolar. É indispensável
mencionar que a mesma necessita da atualização de seus profissionais em todo o
setor pedagógico de forma que a gestão solicite a participação coletiva na
escola, só assim conseguiremos a melhoria da qualidade do ensino e da
aprendizagem de todos os educandos.
No entanto a participação da comunidade é de suma
importância no desenvolvimento do trabalho pedagógico transparente nas tomadas
de decisões, com a finalidade de propiciar uma educação que conduza a cidadania,
valorizando a participação entre todos aqueles que convivem nesse espaço. É
importante mencionar que isso acontece
quando existe participação ativa e coletiva destes profissionais da escola:
diretor, professores, estudantes, coordenadores pedagógicos, auxiliares de
secretaria, merendeiras, zeladoras, porteiros, desde que todos se comprometam
em buscar uma educação de qualidade transformadora, democrática e participativa
na perspectiva de alcançar uma educação que possibilite a participação de todos
nas tomadas de decisões de interesse coletivo contribuindo para democratização
de toda a comunidade escolar.
Enfim, uma gestão democrática acontece quando é
constituída a partir do trabalho coletivo visando integrar todos os membros da
comunidade escolar, de forma que participem da elaboração de projetos voltado
para a realidade vivenciada pelos educandos buscando a melhoria na qualidade da
educação.
REFERÊNCIA:
PASQUINI,
Adriana Salvaterra; PREVIATO, Marcia Maria de Souza. Núcleo de Educação a distância: Gestão escolar e organização do
trabalho pedagógico na educação básica. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ.
Maringá, PR, 2012.
Por:
Planejamento
e Trabalho Coletivo
Desde os tempos dos
primórdios quando os povos primitivos iriam executar algumas atividades, como
por exemplo, caçar animais ferozes, eles se reuniam coletivamente e faziam seus
planejamentos que eram indispensáveis em suas vidas.
Ao iniciar o ano letivo é de fundamental
importância analisar e organizar o planejamento. O profissional que se deixa
levar pelo improviso acaba não contribuindo com o bom desenvolvimento da escola,
pois o planejamento é a chave de um trabalho realizado com dedicação, precisão
e motivação da escola.
O texto inicialmente vem abordando o tema em questão;
buscando mostrar a importância do planejamento pedagógico, dando destaque
também em qual está sendo o papel da escola quando formador de sujeitos
críticos e históricos.
Desse modo, percebe-se que a educação vem sendo mudada e
compreendida através das relações sociais formando pessoas aonde venha a
atender as necessidades de cada época. Com isto, naquele tempo as coisas já
eram voltadas para a coletividade, onde em uma tribo cada um tinha a sua
função, porem os resultados obtidos não privilegiava nenhum dos trabalhadores,
sendo dividido igualitariamente com todos os membros do grupo.
Com o passar do tempo essa realidade começou a ser
mudada, muitas coisas sendo modificada, e uma delas foi às formas de trabalho,
onde a sociedade passou a ser “obrigada” a substituir a propriedade comum pela
propriedade privada, obtendo assim as relações sociais, onde a sociedade era
marcada pela coletividade, começa a ser mandado por outro poder, as redes
privadas.
É importante ressaltar que com tanta desigualdade, e com
a expansão do capitalismo, o surgimento de maquinas foi obrigando a sociedade a
tentar se adequar a esses avanços. Com isso a educação também foi assumindo uma
função, que era de preparar as pessoas para o mercado de trabalho. Onde
seguindo o autor, esse não é o principal objetivo da educação e sim na
compreensão como pratica social, por esse motivo o autor Vitor Henrique ainda
ressalta que o grande erro da escola está sendo de serviço ao capital, pois a
escola está contribuindo mais para o mercado de trabalho do que para a formação
de um indivíduo. Ao planejar é preciso perguntar o que meu aluno está
necessitando aprender.
CELSO VASCOCELOS (2001) afirma que a elaboração do
planejamento necessita de alguns elementos básicos que todos profissionais da
educação precisa ter conhecimentos; 1º Finalidade; 2º Realidade; 3º Plano de
Ação.
Pensando em planejamento
coletivo é de certo modo, contemplar os diferentes olhares que constituem o
espaço escolar; o que requer organização e participação de todos os envolvidos
nesse processo. O planejamento não deve ser entendido como uma ação unilateral,
mas sim como um processo que se caracteriza através da interatividade e de
flexibilidade. Através destes conceitos o planejamento assume tais finalidades
como a realidade que nos sugerem conhecer e identificar nossas inquietudes,
analisar de maneira consciente e objetiva os obstáculos presentes na
instituição.
Os fins dizem respeito aos
objetivos a serem alcançados sendo claro os objetivos apresentados, acredita-se
ser nesse sentido de pensar a educação como ato sempre em movimento
necessitando de planejamento e reflexão onde entra em cena a função do PPP
Projeto Político Pedagógico para que ele aconteça é necessário pensar,
diagnosticar, analisar e programar futuras ações, vinculadas ao coletivo, e o
coordenador pedagógico faz parte desta construção sendo dele a função de
mobilizar a interação entre o grupo de docentes e os demais da instituição.
Podemos afirmar que o
planejamento está envolvendo a uma ação burocrática, a conduta de planejar tem
um valor de extrema importância, pois está bem mais profundo do que imaginamos
ser só um pedaço de papel rabiscado, pois será um momento que toda equipe será instruída,
os quais objetivos a instituição, exprime e detalhando suas finalidades.
Ao notarmos a pratica com
relação ao planejamento educacional. PARO (2006) explica dois posicionamentos:
1º prática espontânea, e 2º práxis reflexiva; A prática espontânea é denominada
para solucionar problemas imediatos, sem pensar no que pretende; e práxis
reflexiva é pensada na prática responsável nas condições individuais e
coletivas no processo de ensino e aprendizagem, conhecendo as condições e como
realmente ela acontece.
A prática educativa escolar
não pode ser aleatória, ela deve ser intencional, isto é há necessidade de si
pensar como serão efetivadas as ações educativas. Assim pensa no campo
educacional está intimamente ligada ao ato de planejar, nessa perspectiva
planejar significa prever algo, organizar situações antecipadamente. O
planejamento é uma das etapas, mas importante do processo pedagógico, sem ele o
professor corre sérios riscos de suas práticas caírem na rotina, desestimulando
aqueles que estão mais envolvidos no processo educativo.
Quando o assunto é educação, o planejar é de extrema
importância, onde em pleno século XXI com tantas novidades e desenvolvimento
tecnológicos, seria um grande erro um profissional de educação deixar o
planejamento para improvisar. Assim não estaria contribuindo corretamente para
a função escolar. No entanto é através do planejar que os resultados obtidos
podem ter mais eficácia podendo beneficiar futuramente o s outros. Mas para
isso é preciso saber qual o objetivo, aonde se quer chegar. Por isso o
profissional tem que ter uma finalidade, a realidade onde será aplicado e um
plano de ação.
Nesse planejamento o projeto político-pedagógico é muito
importante, pois é através dele que é mostrado o trabalho da escola. Também
devem ser levados em consideração vários fatores entre ele, alfabetização,
conselho de classe, etc.
Segundo a revista “nova escola” é vários requisitos que a
escola tem que fazer para ter um bom desenvolvimento dos alunos, onde eles
completem os alunos que precisam de apoio a ser chamados para participar das
aulas e se envolva com a leitura, sendo papel da escola se reorganizar, para
atender esses leitores nos diversos horários de funcionamento da instituição.
Garantir a alfabetização e dando importância a provinha Brasil e outros
projetos.
Refletir sobre os resultados e formar professores, também
são algumas medidas que ajudam na evolução da educação, com uma boa coordenação
pedagógica, e assim alfabetizando e tirando as dificuldades dos educadores.
Com isso percebe-se que o planejar é muito importante
para a comunidade escolar, e quando se tem todo um acompanhamento e norteamento
do PPP, seguindo de parcerias competentes, tudo se avança. É muito importante o
apoio de todos que participam daquela formação, seja pais de alunos ou até
mesmo os companheiros de trabalho e através do conjunto de ações que se têm
bons resultados na educação.
Deixando claro para todos os profissionais da educação os
benefícios do trabalho em equipes, de nada adianta Profissional planejar
isolado e fragmentado, pois o coletivo cria situações que favorecem o
desenvolvimento mutuo entre todos. A
escola deve ser concebida como um local de integração onde a diversidade compõe
sua estrutura, consequentemente o trabalho deve ser planejado e executado de
forma coletiva.
REFERÊNCIA:
PASQUINI,
Adriana Salvaterra; PREVIATO, Marcia Maria de Souza. Núcleo de Educação a distância: Gestão escolar e organização do
trabalho pedagógico na educação básica. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ.
Maringá, PR, 2012.
Por:
Elenilda Sobrinho da
Silva, Josenilde Rosa da Silva, Suzane da Silva Souza[2]
Ao analisar o texto e o percurso histórico sobre os
processos de avaliação, compreende-se a necessidade de discutir a qualidade
educacional, e esse processo deve favorecer a aprendizagem e expor a intenção
de democratizar e qualificar o ensino e aquisição de conhecimento dos alunos. È
preciso consolidar o papel transformador da escola, colocando-se como exemplo
de capacidade de sustentar-se nas suas necessidades básicas e nos seus
projetos, visando evolução e progresso dos recursos didáticos, pedagógicos,
físicos e administrativos.
Para isso é necessário compreender a abrangência e a
importância do processo de avaliação como um todo, não apenas como um
instrumento para medir ou para classificar os alunos com meros números, apesar
de essa ser erroneamente a ideia formada por grande parte dos decentes
atuantes, principalmente na intenção de “castigar” os alunos. Refletir sobre o
processo avaliativo é pensar e repensar as metodologias adotadas e seus
resultados, tomando medida objetiva para ampliação da aquisição do conhecimento
e consequentemente uma avaliação mais significativa e qualitativa.
Hoje, muitas vezes, o processo de avaliação é
simplificado, tendo em vista as limitações dos profissionais que assumem a
responsabilidade por promovê-lo ou realizá-lo e assumem as tarefas a partir de
suas compreensões e competências e muitas vezes, de maneira a facilitar sua
própria atuação. No entanto é importante reconhecer que se trata de um processo
complexo e dinâmico por envolver de forma interativa inúmeros aspectos,
elementos e fatores, orientados por ideias e concepções diversas, por isso
exige múltiplas responsabilidades. Portanto dependem de variadas habilidades,
conhecimentos e atitudes do professor, a fim de que possa a cada momento no
desenrolar de suas aulas venha tomar decisões bem orientadas, a partir de uma
visão de conjunto de todos os elementos presentes.
Dentre todos os elementos que interagem no processo, o
professor desempenha papel preponderante, uma vez que é a pessoa diretamente
responsável por interpretar e tomar decisões lógicas ou emocionais. Assim, ele
determina, em grande parte, como, quanto e o quê o aluno aprende, quando ele
avalia o que o aluno aprende, ele avalia o que realmente ele conseguiu ensinar.
Neste sentido é importante que o professor avalie constantemente sua prática
educacional a fim de que possa melhor colaborar num ensino eficiente e eficaz,
sem correr o risco de repassar conceitos pré-moldados, como absoluto da
verdade.
A situação atualmente vivida no sistema escolar em termos
de avaliação institucional, é vista como instrumento de melhoria de qualidade
acadêmica e científica, através dela todos se tornam agentes de mudanças
atuantes pelas prioridades sociais. A avaliação formativa possibilita aos
professores acompanhar as aprendizagens dos alunos ajudando no percurso
escolar. É uma modalidade de avaliação fundamentada no diálogo que possui como
objetivo o reajuste constante do processo de ensino, por isso devem
posicionar-se diante da avaliação formativa organizando o processo de ensino de
maneira ativa e planejada. O aluno é um agente ativo no processo avaliativo,
portanto, possui algumas responsabilidades que devem ser observadas, participar
dos processos de aprendizagens utilizando os instrumentos de avaliação, como
uma forma de perceberem como seus conhecimentos estão sendo construídos. Eles
precisam, ainda conduzir processos de auto-avaliação e serem autores de sua
própria aprendizagens para que ocorram
de maneira satisfatória demonstrando iniciativa e autonomia.
A avaliação institucional tem por finalidade favorecer primeiramente o
alunado, e em segundo plano as praticas do educador em que consiste no processo
metódico de avaliação que tem por base a
melhoria da qualidade das atividades e metodologias utilizadas pelos docentes,
tornando o Projeto Político-Pedagógico uma ferramenta e uma estratégia
indispensável para uma gestão democrática direcionando e fundamentando a
produção de resultados qualitativos necessários para a melhoria continua da
instituição e consequentemente do alunado.
É importante ressaltar que os e métodos implantados e as
instituições empenhadas para “medir” a qualidade da educação no Brasil tem
contribuído na superação dos déficits, buscando instrumentos para a melhoria da
educação, e observamos com o passar do tempo as práticas educativas avançaram
bastante, no entanto as práticas avaliativas não tiveram o mesmo rumo, por
muito tempo o método avaliativo não passava de uma forma mecânica e
classificatória, ideia essa predominantes em muitas instituições, por isso avaliar
não pode ser entendido como atribuição de números, mas uma situação
estabelecida para que o aluno demonstre a aquisição do conhecimento através dos
conteúdos ministrados nas aulas.
Contudo,
destacamos que a avaliação merece uma ênfase a parte, pois diz respeito a um
processo mais amplo e abrangente que abarca todas as ações desenvolvidas na
ação pedagógica, assim como todos os sujeitos envolvidos. Portanto, deve estar
claro para aquele que avalia que ele também é parte integrante do processo
avaliativo uma vez que foi o responsável pela mediação no processo de
ensino-aprendizagem. Logo, quando se lança o olhar para avaliar alguém ou
alguma ação no âmbito da instituição escolar, lança-se também o olhar sobre si
próprio. Ao avaliar deve-se ter em mente o processo como um todo, bem como
aquele a quem se está avaliando.
Com a
nova LDB 9394/96, que trouxe mudanças significativas para este novo olhar para
a avaliação tanto no aspecto pedagógico como da legalidade, a escola terá que
proporcionar momentos de estudo e de discussão deste tema, que não se esgotou
até o presente momento.
Dentre
as dificuldades que se coloca sobre a avaliação, estão presentes ainda muitas
questões do passado, como: provas, trabalhos, recuperação, apropriação dos conceitos
mínimos, o empenhos dos estudantes no processo, as condições objetivas da
prática docente, em relação à correção, critérios, pareceres e a nota. A avaliação deve ser encarada como
reorientação para uma aprendizagem melhor e para a melhoria do sistema de
ensino. Para tanto, é essencial garantir aos professores uma boa formação
inicial e continuada, pois aqueles que usam inadequadamente a avaliação só o
fazem porque não estão devidamente preparados. Por isso, a avaliação deve fazer
parte da grade curricular dos cursos de formação de professores.
Faz-se necessário, no
entanto, um estudo de maior escala, para identificar verdadeiramente se as
avaliações estão sendo desenvolvidas como um processo de construção do
conhecimento. É decisivo o papel que o professor realiza no cotidiano da
escola. Esse fazer precisa ser objeto de estudo, de planejamento e de ações
coletivas no interior da escola, para o desenvolvimento de um trabalho
pedagógico que realmente promova a aprendizagem dos alunos.
Enfim, a avaliação é uma
questão que merece a reflexão dos professores, que devem se questionar sobre os
instrumentos utilizados, sua produção, a frequência em que ocorrem, os
critérios de avaliação e os seus objetivos. São perguntas que devem fundamentar
o trabalho de um professor atento e com um olhar crítico sobre sua prática
pedagógica
REFERÊNCIA:
PASQUINI,
Adriana Salvaterra; PREVIATO, Marcia Maria de Souza. Núcleo de Educação a distância: Gestão escolar e organização do
trabalho pedagógico na educação básica. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ.
Maringá, PR, 2012.
Por:
Adinoam
da Silva Cunha, Karina dos Santos Gomes, Maria
Bispo Cunha, Maria Luíza Carvalho, Rosinelia de
Souza Cunha, Raimunda Arlete[2]
Tendo como base o
texto “Contextualização Histórica da Gestão Escolar no Brasil” percebemos a
importância de analisar e refletir sobre esse assunto para compreender o percurso
e o papel do pedagogo na gestão escolar na educação brasileira atual.
Embora a década de 80 tenha se tornado
uma época relevante para democratização da educação e da gestão escolar om a Constituição
Federal de 1988, a melhoria da qualidade do ensino público não foi de imediato,
como se pensou durante muito tempo.
Assim, percebemos que a organização e a
gestão educacional escolar, principalmente das escolas públicas, são influenciadas
pelas demandas e exigências do mundo do trabalho presentes em um determinado
momento pelo qual a sociedade passou e\ou passa. Nos anos 90, por exemplo, é o
neoliberalismo que influencia no tipo de formação do homem que as escolas e os
profissionais da educação devem proporcionar.
Analisando a atuação do pedagogo em
diferentes períodos históricos, percebemos também que essa atuação sofreu influencias
ao longo tempo até à contemporaneidade. Após o período de 1964 e om auxílio da
Lei 5540\68 e do parecer nº 252|69 a formação do pedagogo ganha espaço e
destaque. Porém, a função desse profissional era voltada somente para a direção
e controle do processo escolar de forma centralizada. Isso devido ao contexto histórico
e o modelo de produção pelo qual a sociedade passava em um país, onde a
manutenção da ordem era prioridade e o paradigma de produção
taylorista\fordista influenciava na educação e nas políticas educativas.
Om os anos 90 e a contribuição da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação, LDB nº 9394\96, o papel do profissional de
pedagogia passa por transformações. Esse profissional, segundo o texto citado
anteriormente, “deixa de ser um especialista em supervisão ou orientação escolar
e assume a função de coordenar todo o trabalho de organização do trabalho pedagógico
e também administrativo sem dissociar sua atuação do caráter formativo”.
Nesse momento a organização do trabalho escolar
passa a ser mais flexível e coletivo com o planejamento escolar e menos centralizada,
om o pedagogo atuando em diferentes funções.
Com o processo de redemocratização e
descentralização na sociedade, influenciado pelas orientações do modelo de
produção neoliberal, a educação e a função dos seus profissionais passam por
reformas para atender o discurso da gestão democrática, coletiva e
participativa para proporcionar uma educação de qualidade para todos.
O papel e atuação do pedagogo em nosso
país perpassou, e ainda perpassa, por influências geradas pelos paradigmas de organização
das relações do mundo do trabalho contidos na sociedade. Nesse sentido, não é
difícil compreender que o modelo de gestão escolar que temos na atualidade é
fruto do modelo de produção e das relações de trabalho que ao longo da história
influenciaram na organização do contexto educacional.
Desta forma, a gestão escolar passando
pelo período da ditadura militar, do capitalismo, do tecnicismo, do sistema
taylorista\fordista e do neoliberalismo, da democratização e redemocratização
apresentou mudanças significativas. Passou de uma gestão centralizada e
autoritária para democrática e participativa.
Dentro
desse contexto, não cabe mais ao pedagogo uma atuação individualista, vertical
e centralizada de planejar, controlar e avaliar o trabalho escolar, onde o
educador apenas executa tarefas pré-estabelecidas, mas sim uma atuação
democrática e coletiva, proporcionando assim, a participação ativa e
construtiva de professores, alunos, funcionários e pais junto ao trabalho de
planejamento e organização do trabalho educacional. Assim, esse profissional
estará promovendo um trabalho pedagógico capaz de superar conflitos,
dificuldades e demandas, comprometido com o papel social da educação e com a
qualidade da mesma para todos.
REFERÊNCIA:
PASQUINI, Adriana Salvaterra; PREVIATO, Marcia Maria de Souza. Núcleo de Educação a distância: Gestão
escolar e organização do trabalho pedagógico na educação básica. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Maringá, PR, 2012.
Por:
Adeilsa, Claudia, Marilene, Vanessa,
Isabela [2]
A DEMOCRACIA
realmente existe democracia em vários setores de trabalho
principalmente na área de educação pois ainda existe este tipos de críticas
entre ambos infelizmente, mesmo em uma nação denominada democrática percebemos
o autoritarismo na realidade observamos diretores, professores e funcionários
que muitas vezes atuam de um modo pouco democrático a cidadania expressa um
conjunto de direitos que dá a pessoa a possibilidade de participar da vida
social e da tomada de decisões ficando numa posição de inferioridade dentro do
próprio grupo social e importante ressaltar que o foco da escola é o
conhecimento cientifico desse modo todo.
Principais atribuições do conselho classe.
As funções do conselho de classe é compreender a relação
que os alunos desenvolve com o conhecimento e como eles levam a vida escolar
para, quando necessário, propor as intervenções adequadas. A contribuição da
coordenação do conselho de classe é mediar as discussões encaminhar as ações,
ajudar a equipe a compreender as questões cognitivas afetivas e sócias que
afetam a aprendizagem juntos a orientar e os docentes para que posso definir os
encaminhamentos que levem a melhoria da qualidade da produção dos estudantes,
considerando que muitas vezes os bons resultados na aprendizagem aparecem
apenas após a mudança nas estratégias de ensino. O conselho de classe e um
momento de auto avaliação do professor e do aluno, portanto é uma reflexão
conjunta da ação pedagógica na vida da escola.
A intolerância é em si uma forma de violência e um
obstáculo do desenvolvimento do verdadeiro espirito democrático.
A gestão democrática preza pela participação efetiva dos
vários segmentos da comunidade escolar, pois professores estudantes e
funcionários em todos os aspectos da organização da escola. O sucesso de uma
gestão está entre outros fatores em compreender alguns princípios que são
determinados no desenvolvimento e gerenciamento dos processos característicos
de cada escola.
‘Gestão democrática é sinônimo de participação coletiva.’
Para se efetivar a gestão democrática na escola e necessário garantir que todos
compreendam seu papel e sua responsabilidade nesse processo isso resulta o
comprimento de práticas que favorecem o desenvolvimento da cidadania e o
exercício da democracia que origina-se do grego (DEMOKRATIA ou ‘governo do
povo’), uma sociedade não é democrática apenas pela simples afirmação de
valores, mas também pela construção e práticas cotidianas dos mesmos. Para um
bom andamento da gestão democrática fez se necessário a articulação da escola
com a comunidade sendo este o espaço das instancia colegiadas onde as decisões
são tomadas com o aproveitamento de experiências diferenciadas contudo o
conselho escolar configura-se como um grupo de inclusão que interage
insistentemente discursão, acompanhamento e a liberação na qual se busca
incentivar uma cultura democrática participativa e cidadã.
Enquanto instituição colegiado, manifesta um relevante
avanço ao garantir um espaço de participação discursão e negociação, decisão
sobre as demandas educacionais, sempre de acordo com os interesses da
comunidade local, isso contribui muito para melhoria da qualidade de ensino e
consequentemente impulsiona a desejada transformação social.
ROTEIRO
SIMPLIFICADO PARA IMPLANTAÇÃO DA APMF
É necessário comunicar a comunidade sobre as coisas que
serão implantadas na escola. E para propor a criação de uma APMF (Associação de
Pais, Mestres e Funcionários) é fundamental a presença de todos os representes
que representará a escola.
*Eleição da Diretoria: Mediante a foto secreto.
*Aprovação do Estatuto: Será feito através de Assembleia
Geral extraordinária, com registro em ata.
* Legalização da APMF: Registro do Estatuto da APMF em
cartório de títulos e documentos. Registro da APMF na Receita Federal: Após o
Registro da APMF, procede-se a inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica (CNPJ), junto ao ministério da Fazenda - Receita Federal.
* Providenciar um carimbo, conforme o modelo padrão
determinado pelo Ministério da Fazenda, após inscrição no CNPJ.
* Proceder abertura de Conta Bancária da APMF (em nome da
Associação de Pais, Mestres e Funcionários).
GRÊMIO
OS ESTUDANTIL
Grêmio estudantil é uma organização sem fins lucrativos
que representa o interesse dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais,
educacionais, desportivos e sociais. O grêmio é o representante dos estudantes
nas escolas, ele é independente da direção da escola e deve ser um mecanismo
democrático, sendo constituído por meio de eleições. Ele é a favor do exercício
da cidadania não se preocupa apenas com festas e eventos, e sim com a melhoria
da qualidade da escola em todos.
ATRIBUÍÇÕES
E OBJETIVOS DO GRÊMIO Estudantil
Cultura:
organizar semanas culturais, concursos literários, exposições de desenhos,
pintura, escultura, eventos musicais, festas, montagens de peças teatrais e
danças, gincanas culturas, passeios, excursões e outros;
Social:
formar grupos para discutir temas como preconceito, desigualdade social,
violência, ética; trabalhar a estética da escola (murais, painéis,
jardinagem...).
*Representar condignamente o corpo discente;
*Defender os interesses individuais e coletivos dos
alunos do colégio;
*Incentivar a cultura literária, artística e desportiva
de seus membros;
*Promover a cooperação entre administradores,
funcionários, professores e alunos no trabalho escolar buscando seus
aprimoramentos;
*Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e
educacional com outras instituições de caráter educacional, assim como a
filiação às entidades gerais umes (união
municipal dos estudantes secundaristas), UPES
(união paranaense dos estudantes secundaristas) e UBES (união brasileira dos estudantes secundaristas);
*Lutar pela democracia permanente na escola, através do
direito de participação nos fóruns internos de deliberação da escola.
REFERÊNCIA:
PASQUINI, Adriana Salvaterra; PREVIATO, Marcia Maria de Souza. Núcleo de Educação a distância: Gestão
escolar e organização do trabalho pedagógico na educação básica. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Maringá, PR, 2012.
Por:
Jaciane
Silva, Natielma Almeida, Naticleia Almeida, Patrícia Reis, Vilane Reis[2]
O projeto Político Pedagógico é o principal instrumento de uma
instituição consolidar uma educação de qualidade, por isso a responsabilidade
da construção do mesmo é papel de toda equipe escolar, cujo principal objetivo é
criar mecanismo para melhorar a educação da instituição em um trabalho coletivo. Por ter tantas informações relevantes, ele o (PPP) se configura numa
ferramenta de planejamento e avaliação que todos os membros das equipes gestora
e pedagógica devem consultar a cada tomada de decisão.
Para que o Projeto Político Pedagógico , seja realmente cumprido e não fique
apenas na teoria, existem nas instituições, o Conselho
de Escola, concebido como instância máxima no processo de tomada de decisão, de
participação e de representação dos diversos segmentos da escola, que é
formada por diretor pedagógico, secretários, pais e alunos do estabelecimento
escolar, essa equipe deve está capacitada para realizar atividades coletivas além da participação em todas as etapas do Projeto
Político Pedagógico.
A coordenação pedagógica ou pedagogo tem a responsabilidade nas práticas
pedagógicas articulando, a todos dos segmentos da escola para que as essas
metas da instituição, seja realmente cumpridas, eles devem está sempre abertos
a discussões, para que toda equipe escolar seja ouvida principalmente na construção
do Projeto Político Pedagógico que vai depender da realidade de cada escola, cada
um assume um perfil, portanto não apresenta um modelo fiel, considera que a
construção do mesmo não é responsabilidade apenas do coordenador pedagógico,
mas de toda equipe escolar, o coordenador ele tem a finalidade de fazer com que
toda a equipe escolar participe da elaboração ou reformulação do Projeto
Político Pedagógico, formando um momento dinâmico com a participação de todos.
Além disso cabe ao coordenador pedagógico
ou pedagogo, estimular e criar situações para que se realizem debates, discussões
e palestras para buscar definições sobre a estrutura da escola e seu
funcionamento. Lembrando que a construção do Projeto Político Pedagógico,
não é tarefa fácil, gerando uma grande dificuldade na elaboração ou
reformulação, com a participação da comunidade escolar como: comodismos, falta
de interesse, e falta compromisso. O que pode ocasionar o fracasso na elaboração
e na prática do mesmo. Por isso a importância da conscientização da
responsabilidade de cada um para que o processo se desenvolva e alcance bons
resultados é necessário que o diálogo seja aberto e ocorra
dentro do espaço escolar, deixando de lado as disputas políticas e a busca de
um suposto poder, tornando assim um momento único para que sejam realmente
tomadas decisões. Considera que, o Projeto Político Pedagógico faz parte da
gestão democrática, sendo uma forma de garantir a participação da equipe
gestora, pais, alunos, professores, e demais funcionários. Um projeto político-pedagógico
é voltado para construir e assegurar a gestão democrática se caracteriza por
sua elaboração coletiva e não se constitui em um agrupamento de projetos
individuais, ou em um plano apenas construído dentro de normas técnicas para
ser apresentado às autoridades superiores. Diante disso Projeto Político
Pedagógico não é um documento de gaveta ele deve estar presente no cotidiano
escolar, para que todos tenham acesso. Sendo distribuído em todos os lugares da
escola desde a secretaria até a sala de professores, pois vai além da dimensão
pedagógica, pois também engloba a questão financeira e administrativa da
escola.
Portanto o texto: A construção do
projeto político pedagógico mostra na verdade que, o projeto político
pedagógico, expressa a realidade em que a escola está inserida, a cultura,
valores, crenças, significados, assim como um modo de pensar e agir de todos
que ali fazem parte, tendo que colaborarem com sua elaboração. E também deve
ser um caminho para que todos possam mostrar suas habilidades e enriquecer essa
instituição.
Os autores sempre mostram maneiras para que esse processo seja realizado
ressaltando que, o Projeto Político Pedagógico, não tem uma forma especifica de
ser formado, vai depender de cada ambiente escolar, no entanto, a participação
de todos é obrigatória para assim formar uma gestão democrática e
participativa. Sendo assim responsabilidade do coordenador pedagógico ou
pedagogo motivar o momento da reconstrução, criando um momento dinâmico, com
reuniões e muito dialogo para que assim possa reformular o mesmo de forma participativa.
Porem sabemos que esse momento é o mais difícil, que é fazer com que todos deixe
de lado situações competitivas no ambiente escolar, e promover um ambiente que
se pense apenas em metas que a nossa escola deve atingir.
Por fim, na verdade sabemos que esse momento não acontece em muitas
escolas, pois a maioria das pessoas que fazem parte dessa equipe escolar não se
envolve, e às vezes acabam atrapalhando esse momento, achando eles que o
Projeto Político Pedagógico é apenas um simples documento que deve ficar engavetado,
e a função da reformulação é responsabilidade da gestão escolar, destruindo
assim a gestão democrática tão sonhada das escolas Públicas.
No entanto faz se necessários momentos de estudos com palestras,
reuniões e seminários para mostrar que, hoje a escola é um ambiente que todos
devem participar da tomada de decisões, porém sabemos que na prática isso dificilmente
acontece.
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